Na tarde do dia 23 de agosto, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro lançou Carimbo Comemorativo em homenagem aos 25 anos do Museu da Justiça. Participaram do ato a presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano; o diretor-regional adjunto dos Correios no Rio, Marcellus Ganim Vasconcellos; os desembargadores Antonio Izaías da Costa Abreu e Elmo Guedes Arueira - membros da Comissão de Preservação da Memória Judiciária. Presentes ainda, na Tribuna de Honra, os desembargadores Marcus Faver (presidente do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil), Murta Ribeiro (ex-presidente do TJRJ 2007/2009), Siro Darlan (ex-juiz da Infância e da Juventude RJ) e a desembargadora Áurea Pimentel (uma das primeiras desembargadoras do TJRJ, hoje aposentada). O evento ocorreu no Salão Histórico do I Tribunal do Júri, no Antigo Palácio da Justiça.

Sob a regência do maestro Juliano Dutra, a Orquestra Infanto-juvenil das Comunidades Pacificadas abrilhantou o início da cerimônia tocando o Hino Nacional. Após breve histórico sobre o Museu da Justiça do Rio, o diretor-adjunto dos Correios, Marcellus Vasconcellos, convidou a presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano, a lançar, oficialmente, o Carimbo Comemorativo dos 25 anos. Foram também convidados para fazer a obliteração os desembargadores Antonio Izaías da Costa Abreu e Elmo Guedes Arueira, além do menino Elyas Breno dos Santos Lima. As peças carimbadas e assinadas farão parte agora do acervo filatélico dos Correios.
A desembargadora Leila Mariano, presidente do TJRJ, fez um breve relato: “25 anos é uma data considerável. Faço uma referência, em especial, ao desembargador Izaías, que sempre abraçou a idéia de levar o museu adiante, e também ao colega Elmo Arueira. O Museu faz um trabalho que deve ser elogiado, já que mostra para as futuras gerações o que é o Judiciário; temos, hoje em dia, visitas não só aqui no prédio, mas em outros ambientes do Judiciário, fazendo com que a Justiça e os magistrados fiquem mais perto da sociedade”, afirmou.

Inaugurados, no mesmo dia, quatro espaços dentro das dependências do museu: o da Biblioteca de Obras Raras (sala 320); o de exposições de Ambiente Judiciário nas décadas de 1950 a 1970 (sala 307) e de Mobiliário Forense (sala 309); e o da Sala de Ação Educativa (sala 305).

Representando o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima esteve a servidora Pollyanna Pantoja, secretária da comissão de estudos, criação e implantação do museu eleitoral, nomeada em um dos projeto da gestão do desembargador Gursen De Miranda, presidente do TRE biênio 2013/2015, e que tem por finalidade resgatar a memória do Judiciário Eleitoral Roraimense, sob a Presidência do desembargador Mauro Campello. “É uma honra representar o TRE nesse evento tão importante. Comemorar 25 anos é realmente louvável. A estrutura patrimonial do Museu da Justiça do Rio é referência no Judiciário. A Justiça Eleitoral de Roraima também precisa fazer a sua história”, afirmou.

História do Museu da Justiça
O Museu da Justiça do Rio, que foi inaugurado em 23 de agosto de 1988, tem como missão resgatar, preservar, divulgar e promover o acesso à memória do Judiciário fluminense. A sua primeira exposição teve como título “Magistratura e Abolicionismo: 1888-1988”. E de lá para cá, outros eventos têm acontecido, sendo o mais recente deles, a inauguração da exposição “Mulher, Direito e Sociedade: o feminino na construção da Justiça”, em 7 de agosto último.

A Instituição conta, atualmente, com um acervo museológico de cerca de 4.400 objetos, constituído, na sua maioria, por fotografias de pessoas ligadas à história da Justiça estadual, além de peças de mobiliário, estátuas, quadros e outros. Possui também um acervo bibliográfico de cerca de 20 mil títulos, como as obras raras, as Ordenações do Reino de Portugal (século XVII) e a Coleção de Leis do Brasil.
O Museu da Justiça está localizado na Rua Dom Manuel, 29 – Centro, dentro do Antigo Palácio da Justiça. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 11h às 18h.