TRE-RR cria comissão de auditoria da Votação Paralela

TRE-RR - Votação paralela

O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) constituiu a Comissão de Auditoria da Votação Paralela para organizar e conduzir os trabalhos de verificação das urnas eletrônicas sob condições normais. O Edital n.º 001/2016 foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) n.º 168, no dia 10 de setembro. A votação paralela é um procedimento feito por amostragem e objetiva validar a confiabilidade do sistema eletrônico de votação das Eleições Municipais de 2016.

 

Conforme o edital, a cerimônia pública de sorteio das urnas eletrônicas que serão auditadas na Votação Paralela das Eleições 2016, ocorrerá no dia 1º de outubro, em primeiro turno e, se houver segundo turno, no dia 29 de outubro, às 9 horas, no plenário do TRE-RR, situado na avenida Juscelino Kubitschek, n.º 543, bairro São Pedro.

 

A votação paralela será realizada no plenário do TRE-RR no dia 2 de outubro, em primeiro turno e, se houver segundo turno, no dia 30 de outubro, das 8h às 17h, horário em que ocorre as eleições municipais.

 

Segundo norma eleitoral, os interessados em acompanhar os trabalhos da Comissão, deverão encaminhar pedido de credenciamento de até dois representantes, dirigido à presidente da comissão, até as 18 horas do dia 19 de setembro, devendo o pedido ser entregue no protocolo do TRE-RR.

 

Votação paralela

A medida, executada pela Comissão da Votação Paralela, presidida pela juíza Maria Aparecida Cury e composta por servidores do TRE-RR e do Ministério Público, consiste em uma auditoria pública realizada pela Justiça Eleitoral em todos os tribunais regionais, para confirmar a segurança da urna eletrônica.

 

Trata-se de uma simulação da Eleição com urnas oficiais, que seriam utilizadas no pleito e que, portanto, já haviam sido alimentadas com os dados dos candidatos e eleitores. “A votação paralela é um sistema de auditoria que foi criado para certificar a segurança dos dados inseridos nas urnas eletrônicas. Assim verificamos e asseguramos aos eleitores que, o que é feito nas máquinas vai efetivamente ser regularizado, computado no final das eleições”, explicou Aparecida Cury.

 

No mesmo horário das eleições, servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral digitarão nas urnas sorteadas, um a um, todos os votos anotados nas cédulas de papel e depositados em uma urna de lona. Às 17h, no final da votação, terá início a apuração dos votos, e o resultado da contagem nas cédulas e urnas eletrônicas devem coincidir, para comprovar que não há adulteração no processo de cômputo dos votos e totalização dos resultados obtidos nas urnas.

 

Auditoria externa

A fiscalização de todo o trabalho durante a votação paralela, desde o sorteio à votação, é realizada também por empresa de auditoria externa, contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral

 

 (TSE). O processo é registrado por câmeras, que monitoram todo o trabalho para reforçar a lisura do processo de auditagem.

 

“Esse é mais um dos mecanismos específicos de segurança. Com a votação paralela qualquer fraude se torna impossível, pois se alguém conseguisse burlar o sistema, tal fato será identificado pela auditoria, ao final da votação. Desta forma, a Justiça Eleitoral garante a vontade da maioria e a lisura do pleito”, destacou a presidente da Comissão da Votação Paralela.

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