A presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima, desembargadora Tânia Vasconcelos Dias, participou de todas as cerimônias de diplomação dos eleitos nas eleições municipais de 2012. Foram 15 prefeitos e 151 vereadores diplomados no período de 10 a 19 de dezembro.

Confira o discurso da presidente:

“A brevidade de minhas palavras certamente contrasta com a importância desta solenidade.

Agradeço, inicialmente, pela oportunidade de aqui estar presente, pois a diplomação marca, para a Justiça Eleitoral, o encerramento de um ciclo de trabalho iniciado logo após termino eleições de 2010, bem antes, portanto, do início do processo eleitoral de 2012 propriamente dito, o que se deu com as convenções partidárias.

A preparação de um pleito eleitoral é complexa e não raro envolta em percalços, o que finda por valorizar ainda mais a conquista do resultado.

Ao observar-se esse passado recente, nota-se que o ambiente de tranqüilidade com que transcorreram as eleições indica eleitores mais conscientes e instituições mais preparadas, o que de certo é motivo de alegria.

O privilégio a mim conferido foi o de participar desse processo na condição de Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima.

É chegado o tempo de credenciar à posse no cargo público aqueles que foram aclamados pela vontade popular, para possam enfim exercer seus mandatos.

O momento reaviva a esperança em dias melhores.  Isto é próprio de todo sufrágio realizado.

É importante destacar foi uma eleição sem espera delongada para votar e, portanto, sem desconforto para o eleitor.

Este resultado satisfatório deve ser creditado, principalmente, ao trabalho realizado pelos Juízes Eleitorais e pelos Representantes do Ministério Público Eleitoral, os quais estiveram à frente de todo o processo.

Há que se destacar também o zelo e a dedicação dos servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral, os quais cumpriram sua função, uma vez mais, com eficiência.

Não posso deixar de pontuar o apoio essencial das Forças de Segurança: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar no combate aos crimes eleitorais e na manutenção da ordem pública.
Sequer foi necessário requisitar força federal. Ao final, o crédito de confiança dado pela Justiça Eleitoral às instituições de segurança que atuam no Estado se mostrou justificado.

Também não posso deixar de registrar, por fim, o apoio logístico indispensável do Exército Brasileiro, parceiro de longa data da Justiça Eleitoral.

Com esses merecidos agradecimentos, quero finalizar associando o diploma a três palavras: conquista, compromisso e respeito.

Nas solenidades de diplomação em que estive levei essa mensagem com uma menção ao menos em cada local. Assim também o farei nas próximas.

Refiro-me primeiro à idéia de CONQUISTA.

Para a Justiça Eleitoral, o momento da diplomação atesta a consecução do objetivo pretendido, qual seja, a conclusão das eleições e a entrega do resultado aos cidadãos de modo transparente e livre de máculas.

Para o eleito, houve a conquista da vontade popular da maioria.

Saúdo, pois, esses conquistadores, pois os diplomas que Vossas Excelências recebem representam a vontade do povo que lhes é mais próximo.

Com essa oportunidade que lhes é dada, rogo que busquem novas conquistas traduzidas no benefício de nossa gente.

Acreditem poder fazer a diferença e certamente o farão, pois como disse o escritor francês ANATOLE FRANCE: "Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar."

Quanto a COMPROMISSO, a Justiça Eleitoral cumpriu o de realizar as eleições com transparência e imparcialidade.
Para o eleito, a entrega do diploma retrata também um compromisso.
O mandato outorgado é a ferramenta para que as idéias colocadas diante dos eleitores possam ser concretizadas.
Desejo que a todos seja dado cumprir os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral.
Por fim, refiro-me ao diploma enquanto instrumento de RESPEITO.
As instituições demonstram respeito ao cidadão quando cumprem o papel que lhes é designado.
Assim o fez novamente a Justiça Eleitoral.
Os votos recebidos pelos eleitos traduzem, também, o respeito da coletividade.

O mandatário popular deve conservar esse respeito, mediante o desempenho de suas funções com retidão e independência, visto que, como disse o escritor ALFRED MONTAPERT “nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa.”

Desejo a todos a melhor sorte no início dessa nobre missão que lhes é conferida, inspirando-me na mensagem que consta de trecho do hino do Estado:

“O sucesso é a meta, o farol
No lavrado banhado de sol!”

A todos, sucesso.
Muito obrigada”