Instituições promovem plantio de mudas de espécies nativas da Amazônia
Ação faz parte do Programa Justiça Carbono Zero, do Conselho Nacional de Justiça

Nesta quarta-feira, 30, o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) promoveram uma parceria para o plantio de mudas de espécies nativas da Amazônia às margens do Igarapé Caranã, na zona Oeste de Boa Vista.
A atividade faz parte do Programa Justiça Carbono Zero, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que prevê ações de compensação ambiental e redução das emissões de carbono nos órgãos do Judiciário. A meta é que essas emissões sejam zeradas até 2030.
De acordo com a representante do Núcleo de Sustentabilidade do TRE-RR, Danieli Tupinambá, o reflorestamento é fundamental para a preservação ambiental e a consequente qualidade de vida da população. "A gente mora num clima muito quente e só tira as árvores. Precisamos plantar e substituir para conservar nossa biodiversidade e amenizar os efeitos das mudanças climáticas", apontou.
Segundo a chefe do Setor de Sustentabilidade do TJRR, Paloma Cruz, o plantio de árvores "é uma medida prática para ajudar a descarbonizar o que emitimos". "O CNJ nos orienta a adotar ações como essa para mitigar os impactos ambientais gerados pelas atividades do Judiciário", disse.
A ação contou com a participação de servidores dos tribunais, além de professores e alunos da UFRR. Foram plantadas mudas de Anjico, Jatobá e Ipê, espécies típicas da região, contribuindo para a recuperação das áreas degradadas do igarapé.